Quantos verão o final do ano que se inicia e recebido de modo tão estrepitoso? Quanta esperança pode ser frustrada e quantos votos de felicidade não se concretizarão. Mudança é necessária, mas como mudar e por onde começar?

Todo final de ano o mundo faz duas seguidas comemorações, a saber, o natal e a chegada do ano novo. Mas o natal (nascimento) comemorado deveria ser o próprio, não o do Senhor, já que não é possível afirmar que ele nasceu em vinte e cinco de dezembro, além do que ele mandou celebrar a sua morte, não o seu nascimento. E por que a sua morte? Porque ele foi aquilo que prefigurava os sacrifícios imolados, feitos por ocasião da páscoa praticado pelo povo de Israel – as doze tribos descendentes de Jacó, um dos patriarcas do povo de Deus.

Quando Jesus esteve aqui em carne, na forma humana, uma noite ele recebeu a visita de um varão dos príncipes de Israel, o qual reconheceu a sua divindade. O mestre lhe disse que era necessário renascer, ou seja, nascer de novo. Ao que ele, o qual era mestre em Israel, perguntou ao mestre como ele poderia nascer de novo, sendo velho. Se acaso ele deveria voltar ao ventre de sua mãe. O mestre lhe disse que aquele que não nascer da água e do espírito de maneira nenhuma poderá ver o reino de Deus ou entrar no seu reino. Que isso quer dizer?

Como já temos provado biblicamente nos trabalhos que temos elaborado, a água é a palavra de Deus ou a regra básica proposta por ele, para a libertação do cativeiro do pecado, o qual é uma das leis a que todo homem nasce sujeito, conforme o Espírito Santo inspirou ao apóstolo Paulo escrever na sua epístola aos Romanos 8:2.

Como regra básica, a sua palavra ou lei, nomeada de a lei do Espírito de Vida naquele texto de Paulo, é também a sua justiça, pela qual o homem pode ser tornado justo por sua observância ou prática, conforme o texto de I João 3:7 e Sl. 119:172, u.parte. E pela qual o homem pode ser nascido de novo, conforme I Jo. 2:29.

Já que ninguém pode entrar no reino de Deus sem um novo nascimento (natal), e este se faz pela obediência à lei do espírito de vida ou a justiça de Deus, a sua lei ou mandamentos, então tenha um novo natal (nascimento), a fim de ser regenerado (ser gerado outra vez) da água e do espírito, e tenha uma nova vida. Sem o que continuará como velho homem, embora possa ter poucos anos de existência.

Oriximiná-PA, 01 de janeiro de 2016.
Oli Prestes
Missionário