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A PAIXÃO DE JESUS
A PAIXÃO DE JESUS

Chamado a muitos
Escolhido doze
Todos eles justos
A Deus aprouve

Afora Judas
O dono da bolsa
Que comandou a turba
E a ela trouxe

Com archotes
E varapaus
Como se a malfeitores
Caçassem os tais

Buscavam o Cordeiro
O Rei do povo santo
Como a um desordeiro
Era Ele o renovo

Ele não resistiu
Tudo estava previsto
Como ovelha seguiu
Rumo ao matadouro

Tudo determinado
Tinha de se cumprir
Levaram-no a Pilatos
Que lhe fez inquirir

Disse-lhe eu tenho poder
Posso prender e soltar
Melhor te seria me responder
Já que o poder comigo está

Nenhum poder tu terias
Ele tu recebes
No alto se origina
Lá ele se estabelece

Mais pecado tem
Aquele que me traz
Todos eles vêm
Movidos por Satanás

A turba excitada
Exclamava a uma voz
A Jesus crucificai
E soltai a Barrabás

Assim foi feito
Profetizado estava
O povo eleito
Seu Rei recusava

Espancaram-lhe
Em seu rosto cuspiram
E não o pouparam
Da coroa de espinhos

A sua cruz carregou
Até o gólgota
O cireneu o ajudou
A isso o forçaram

Também dois ímpios
Com Ele crucificaram
Um a ele bendisse
Antes de expirar

E dele recebeu
A promessa de gozar
Por Jesus defender
No paraíso estará

Conforme prometeu
Ressuscitou ao terceiro dia
Era o Sábado de Deus
Despontava o primeiro dia

Madalena foi ao sepulcro
E viu a pedra fora
Correu aos discípulos
Que lhe seguiram na hora

Foram Pedro e João
Este chegou primeiro
Sentou-se fora então
Pedro foi derradeiro

Entrou e viu os panos
Que estivera sobre ele
Pedro viu o lenço
Que em sua cabeça esteve

Madalena ficou fora
Chorava ela ainda
Quando o mestre lhe indagou
E lhe chamou de Maria

Ela então o reconheceu
E pretendeu lhe adorar
Ele disse não me toques
Meus irmãos, vai avisar

Diz que à Galiléia vão
Lá me vereis
Avisa meus irmãos
Dize-lhes que ressuscitei.

Oli Prestes
Missionário
oliprest
Enviado por oliprest em 05/07/2007
Alterado em 06/07/2019


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Imagem de cabeçalho: raneko/flickr