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Batalha solitária
Uma batalha, via de regra, ocorre entre oponentes ou forças que se opõem. Mas ela também pode ocorrer dentro de alguém de modo solitário ou por um oponente contra forças que se lhe guerreiam dentro de si mesmo.

Nós, como humanos, participamos de muitas lutas e conflitos. Às vezes por causa da nossa natureza animal e humana, a qual é tendente a querer fazer coisas que nem sempre convém.

Podemos ter desejos e vontades que precisam ser refreados ou não satisfeitos, sob pena de sofrermos as consequências resultantes disso. E isso pode ser em diversos níveis. É necessário domar o leão que por desventura ruge dentro de nós ou fazer aquietar o espírito do homem da caverna, o qual por um momento desperta com vontade de agir como nos primórdios daquele tempo.

Se outrora fomos libertinos e licenciosos, nossa carne pode ter experimentado satisfações que não são boas para quem quer viver uma vida de santidade (separação) para uma causa altruísta, principalmente se essa causa for no âmbito espiritual divino. Também se tivemos uma alimentação nada salutar desde a nossa meninice, precisamos nos esforçar para não mais comer do modo como fazíamos ou fizemos, a fim de nos poupar de certas mazelas, que podem vir como consequência disso. Nossa mente tem desejos de satisfazer aquilo que nos agradava nesse aspecto, mas que podemos ter aprendido não serem salutar.

Isso tudo pode ocorrer como uma batalha do querer e do rejeitar ou evitar, do devido contra o indevido, do possível contra o impossível, do razoável e também louvável contra o que não seja.

Mas qual a regra nessa guerra, a qual mais parece um jogo?

Se olharmos do ponto de vista humano, as regras são relativas e podem ser flexíveis, segundo as nossas conveniências, momentos, estado de espírito, etc. Mas, se vermos sob o prisma divino, elas são rígidas e dentro de padrões bem definidos, os quais nos são ensinados pelo próprio Deus, mesmo que para isso ele tenha usado homens com as mesmas fraquezas que nós, para nos retransmitir os seus ensinos. Homens que tiveram batalhas, mas que as venceram. Razão porque são tidos como exemplos.

E, concomitentemente, precisamos também não deixar de fazer como o mestre maior, Jesus, o qual nos deu o exemplo de como batalhar e sair vitorioso mesmo da morte.

Na noite em que foi preso, ele foi com os seus apóstolos para um jardim. Deixou-os orando e se distanciou deles por um espaço de tempo, a fim de fazer a sua guerra individual. E, de joelhos, clamava ao seu pai, para que o livrasse de beber o cálice que lhe estava reservado, o qual ele já o antevia. Em determinada fase dessa batalha ou guerra espiritual, o seu suor se transformou em sangue. E nas três vezes nas quais ele foi ter com os seus discípulos, ele os achou dormindo, não obstante ele os ter advertido para que vigiassem, dizendo que o espírito pode estar preparado, mas que a carne é fraca. Eles estavam sonolentos e sucumbiram ao sono. Em consequência disso, fugiram no momento em que o seu líder foi manietado e preso.

Apesar de ele ter sucumbido à morte, porque isso estava determinado ocorrer, já que o seu sangue deveria ser a moeda de troca para resgate do pecador, ele não pode ser vencido por ela e ficado retido no inferno ou sepultura. E ele não o fez por causa de ser filho de Deus, mas por causa da sua obediência às regras impostas por seu pai, as quais estão catalogadas nos diversos livros escritos por homens de Deus, e que hoje estão condensados em outro intitulado a bíblia.

Devemos também lutar contra tudo e contra todos, principalmente contra as potestades, que agem nesse mundo tenebroso, mesmo como só. Pois, se formos vencedores, teremos o prêmio reservado aos que conseguirem.
Manaus-AM, 31/01/2016 - Casa do Davi/Samira
Oli Prestes
Missionário
oliprest
Enviado por oliprest em 30/01/2016
Alterado em 22/05/2017
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Imagem de cabeçalho: raneko/flickr