O PODER DAS MÃOS

As mãos são órgãos dos sentidos, as quais tem grande poder, inclusive de vida e de morte. Mesmo que não haja cooperação da palavra falada, ela sozinha pode tanto ou mais que a boca determinar um ato e consumar um fato.

Com o desenvolvimento da tecnologia de TI (tecnologia da informação), já muitos equipamentos funcionam pelo comando de voz. Até grandes aeronaves podem ser comandadas por esse meio.

Segundo tomei conhecimento, o avião Folker 100 que caiu a alguns anos em área urbana em São Paulo, operava desse modo; mas cujo sistema, por uma razão qualquer, não obedeceu ao comando do piloto, o que resultou numa tragédia com noventa e nove mortos, salvo engano de minha parte.

Assim, as mãos vão sendo substituídas pela voz humana e substituindo-as em tarefas que outrora só elas poderiam realizar.

Entretanto, as mãos tem poder, e, mesmo sem a participação da voz, ela pode determinar a vida e a morte, seja por um ato de sentença de magistrado, seja pela utilização de alguma arma, como arma de fogo, arma branca, bomba, granada; ou até veículo, como: carro, avião, drone, etc.

E até sem nenhum objeto como meio para a sua execução, as mãos podem muito. Haja vista que Moisés, quando comandava o povo que, por ordem de Deus, retirou do antigo Egito, e o rei Faraó o perseguiu e pensou que eles ficariam encurralado entre o Mar Vermelho e o seu exército que vinha em seu encalço, clamou a Deus, o qual mandou que ele estendesse a sua mão, o que quando o fez o mar se abriu, permitindo ao povo que o cruzasse à pé enxuto. E outra vez Deus mandou que Moisés estendesse a sua mão sobre o mar pelo qual eles passaram, fazendo que ele tomasse o seu curso e afogasse a Faraó e o seu exército, cujo era composto de homens e cavalos.

Quando Moisés por ordem do Senhor fez guerra ao rei Amaleque, ao estender ele a sua mão o povo de Israel prevalecia, mas, ao baixa-la, prevalecia o rei Amaleque. Ex. 17:11 e 12.

Outrossim, Jesus falou sobre as mão e o olho escandalizarem. E as escrituras nos fazem saber que a mão significa o que contribui. E Paulo diz que o pé, o qual, segundo as escrituras, é o evangelista, não pode ir sem a mão, a qual contribui.

Diz um provérbio chinês que “um gesto vale mais que mil palavras”. Assim, é possível que alguém faça um gesto que denigra a sua imagem ou também que permita que alguém viva ou morra. Era o caso, segundo dizem, dos lutadores nas arenas romanas, ao tempo do domínio romano, em que o vencedor aguardava o sinal do imperador que assistia a disputa. Caso ele fizesse sinal com o polegar levantado, o perdedor seria poupado; caso contrário, não.

Mas as mãos também podem ser usadas para abençoar, para interceder para libertar de opressões, para mostrar o caminho, para ensinar, como os mestres fazem, etc.

Eu tive uma experiência ímpar com relação a mão. Eu estive hospedado na casa de um familiar, o qual se tinha como possuidor de um espírito, e que pensava ser de Deus. Entretanto, Deus usando um vaso que me acompanhava na ocasião, fez-me saber que aquilo era opressão. E a pessoa, que não mais ajoelhava para orar, ficava sentada chilreando. Em outra ocasião na qual fomos orar e a pessoa passou a chilrear, eu estendi a minha mão direita para ela, a qual parou imediatamente com o chilreado. Imediatamente o Senhor falou pelo vaso que estava também orando conosco, viste como ele parou? Ou seja, apesar de a pessoa ser do sexo feminino, Deus não disse ela parou, mas ele parou. Porque era o inimigo quem operava aquilo.

Mas para isso é necessário que as mãos estejam consagradas e santificadas.

Paulo, em um texto de sua autoria, diz que os varões orem em todo lugar levantando mãos santas. I Tm. 2:8.

Deus, falando pelo profeta Isaías, diz que é bem aventurado o homem que guardar a sua mão de praticar algum mal. Is. 56:2.

E diz Salomão que o ímpio faz gesto com as mãos. O que eu penso ser gesto obsceno.

Em leilão presencial, os participantes fazem ou dão os lances com pequenos gestos, que podem envolver milhões em termo financeiro, os quais são prontamente entendidos pelo pregoeiro ou leiloeiro.

Portanto, aprendamos a usar as mãos, e não sejamos como os ninivitas do tempo do profeta Jonas, os quais não sabiam fazer distinção entre a mão direita e a mão esquerda.

09/06/2016
Por Oli Prestes
Missionário