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A MATANÇA DOS FILHOS
Há quem imagine que por amar Deus as crianças Ele salvará a todas. Atribuem a elas santidade chamando-as de anjinhos quando morrem. Mas nada obstante o Senhor ter tomado as crianças como exemplo de humildade, e dito que quem não se fizer como criança não pode herdar o reino de Deus, isso não significa que todas herdarão vida eterna, mas elas sofrerão certa penalidade pelas culpas de seus pais. E isso não  presumimos, mas inferimos das Escrituras, pelas suas diversas referências ao tema.

Quando Deus deu as suas leis ao povo de Israel no monte Sinai, ao falar Ele a lei que lhes vedava a adoração de imagens, disse que Ele usa de misericordia até a terceira e quarta geração daqueles que o amam e guardam os seus mandamentos, mas visita a maldade dos pais sobre os filhos, para com milhares dos que o aborrecem. Ex. 20:5 e 6.

Essa visitação ocorre de vários modos, e é questionada pelos pais que têm perguntado a razão, e que, por não encontrarem, atribuem culpa a Deus, apesar dela ser dos próprios pais. Esses fazem uma pergunta cuja resposta já foi prevista, e que são por eles ignoradas por não examinarem as Escrituras, que é a revelação de Deus para os homens.

Enquanto não houver a quebra da maldição pela aceitação de Jesus como único mediador entre o homem e Deus, crendo em toda a sua palavra, a maldição permanece.

Além das maldições previstas para os transgressores, existem ainda os juízos já determinados.

Assim, diz a Escritura falando de um tempo próximo:

"E visitarei sobre os ímpios a sua iniquidade; e farei cessar a arrogância dos atrevidos, e abaterei a soberba  dos tiranos. Farei que um homem seja mais precioso do que o ouro puro, e mais raro do que o ouro fino de Ofir. Pelo que farei estremecer  os céus; e a terra se moverá do seu lugar, por causa do furor do Senhor dos Exércitos, e por causa do dia da sua ardente ira. E cada um será como a corça que foge, e como a ovelha que ninguém recolhe; cada um voltará para o seu povo, e cada um fugirá para a sua terra. Todo o que for achado será traspassado; e todo o que for apanhado, cairá a espada. E suas crianças serão despedaçadas perante os seus olhos; as suas casas serão saqueadas, e as suas mulheres violadas. Eis que eu despertarei contra eles os medos, que não farão caso da prata, nem tampouco desejarão ouro. E os seus arcos despedaçarão os mancebos, e não se compadecerão do fruto do ventre; o seu olho não poupará os filhos." Is. 13:11-18.

As crianças não são anjos, mas podem ser santas, veja:

"Porque o marido descrente é santificado pela mulher; e a mulher descrente é santificada pelo marido; doutra sorte os vossos filhos seriam imundos; mas agora são santos." I Co. 7:14.

As Escrituras dizem ainda que no juízo os filhos se levantarão e condenarão os pais.

E para que o mal não prospere na nova terra, o Senhor fará o que prometeu, e profetizado por Isaías:

"Preparai a matança para os filhos por causa da maldade de seus pais, para que não se levantem, e possuam a terra, e encham o mundo de cidades. Porque me levantarei contra eles, diz o Senhor dos Exércitos, e desarraigarei de Babilônia o nome, e os resíduos, e o filho, e o neto, diz o Senhor." Is 14:21 e 22.

A Babilônia aqui mencionada é simbólica; para confirmar nossa assertiva, basta retroagir alguns versículos do capítulo 14 de Isaías.

Como vimos, Deus não quer a semente de corruptos na nova terra e, por conseguinte, também não quererá nos céus.

Prevendo Deus o seu juízo contra os homens, fala numa alegoria, que “Bem-aventurado aquele que pegar dos seus filhos e der com ele em pedras, quando seus juizes forem lançados duma penha”.
O simbolismo está na comparação do mundo com a antiga Babilônia, cujos habitantes sofreram certa penalidade prevista pelo Senhor e cujos filhos são hoje chamados “os filhos do mundo.”

Na verdade Deus não quererá a semente (filhos e netos) ou a descendência de ímpios na nova terra. E disto falou o Senhor por Isaías quando disse: “a descendência dos malignos não será nomeada para sempre”. Isaías 14:20 u. parte.

Mas a descendência dos justos herdarão a terra. Sl. 25:12 e 13.

Não é sem razão que diz a Escritura que os filhos desobedientes aos pais são dignos de morte. Rm. 1:30 e 32. E essa obediência tem que ser segundo os ensinos do Senhor, conforme diz a Escritura na epístola de Paulo aos Efésios. Ef. 6:1.

E para que seu filho não sofra condenação, instrua-o nos caminhos do Senhor. Caso contrário, você poderá ser responsabilizado por isso, e seu filho poderá se levantar contra você no juízo e lhe condenar, pois que você sabia e não o avisou.
oliprest
Enviado por oliprest em 08/08/2007
Alterado em 01/08/2016
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