VERDADE OU MENTIRA?
A frase “nada de novo no front”, não está mais em sintonia com o momento em que vivemos. São tantas coisas novas, que o novo de hoje já pode ser velho amanhã. Mas trataremos especificamente de um sonho que alguns insistem em tornar realidade, ou imaginar realizado nada obstante nada fazerem para torná-lo.
Existe quem acredite num mundo sem fronteiras, sem barreiras, sem guerras, com liberdade, abundância, etc., num porvir não distante, mas apenas com a participação dos homens. Já algumas coisas têm acontecido nestes últimos anos que podem até alegrar essas pessoas. É o caso da queda do muro de Berlim, o esfacelamento das repúblicas soviéticas, os acordos de paz, acordo de cooperação, programas conjuntos entre países para a preservação da natureza, etc. Esses acontecimentos não é o resultado de nenhum amadurecimento do homem, mas na sua essência tem como objetivo o próprio homem. Alguns desses acordos poderão ser cumpridos, e aos olhos dos homens são de grande importância; outros nunca serão cumpridos porque foram feitos com segundas intenções e até sem nenhuma intenção, motivo pelo qual não irão avante nem serão cumpridos.
Queremos um mundo sem ódios, mas insistimos em “só vou gostar de quem gosta de mim”; queremos um mundo sem fronteiras, mas insistimos em trazer as fronteiras cada vez mais para junto de nós: os muros altos, as cercas eletrificadas, muros com vidros, pregos, armadilhas, etc. Queremos a paz, mas insistimos em falar do nosso inimigo, lhe maldizendo, e semeando contendas; queremos a justiça, mas insistimos em só dar àqueles que têm sido responsáveis em conosco amealhar nossas riquezas, apenas e talvez aquilo que a injusta lei manda. Queremos a igualdade social, mas insistimos em desobedecer a princípios de igualdade que poderiam nos propiciar isso. Falamos de um mundo cheio de amor. Isso, para alguns, significa um mundo cheio de lindas mulheres, objeto sexual, para lhes descarregar todos os desejos sexuais reprimidos. Para outros pode significar um mundo com um jardim idílico, com toda sorte de conforto e mordomia, sempre sendo servido.
Como alcançar a paz, sem saber calar diante de um insulto ou de uma ofensa? Como poderemos viver em paz, sem primeiro aprender a perdoar? Sem ficar fermentando como dar o troco? Quem perdoa é superior àquele que é perdoado. Se nos consideramos superiores aos nossos inimigos, porque descemos para revidarmos, nos nivelando com aquele que consideramos inferior a nós?
Algumas coisas que acontecem longe estão de serem entendidas pelos mortais. A queda do muro de Berlim e o rompimento e esfacelamento dos países do bloco comunista são um exemplo. Existe algo superior por detrás disso. No primeiro caso foi impossível aos homens manter dividido; e no segundo, foi impossível manter unido. As coisas aconteceram com tal rapidez que chega a assustar.
Bem falou alguém inspiradamente: Porque os homens serão amantes de si mesmos, gananciosos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a seus pais, ímpios, sem afeição natural, implacáveis, caluniadores, incontinentes, cruéis, inimigos do bem, traidores, atrevidos, orgulhosos, mais amigos dos deleites do que amigos de Deus, tendo aparência de piedade, mas negando-lhe o poder. II. Tm. 3:2-5. E, quando disserem há paz, virá repentina destruição. I Ts. 5:3.
oliprest
Enviado por oliprest em 18/08/2007