TEMPOS E SINAIS
Controle do tempo e previsão do que sucederá é comum e rotineiro. Temos uma ansiedade por saber o futuro. Prova disso está na multiplicação de relógios e de todo tipo de marcação do tempo, como: calendários, Cronos, agendas, relógios, etc. Apesar disso, tem o tempo sido gasto de forma muitas vezes irracional. Neste ensaio falaremos sobre tempo e sinais, tocando nesse aspecto, de forma particular, no tempo hoje, ou seja, no momento mundial e o que está previsto a seguir.
Temos provas seguras de que há milhares de anos os homens já faziam previsões do tempo pela análise da aparência atmosférica. Um registro disso foi feito há mais de 1900 anos. Mas ele (Jesus), respondendo, disse-lhes: Quando é chegada a tarde, dizeis: Haverá bom tempo, porque o céu está rubro. E pela manhã: Hoje haverá tempestade, porque o céu está de um vermelho sombrio. Mt. 16:2 e 3. Mas isso é apenas para comprovar nossa afirmação da previsibilidade do tempo com base na observação da sua aparência. Mas como nos interessa outro aspecto do tempo, voltemos a ele.
Temos vivido desde o início do século uma crescente onda de guerras e rumores de guerra. E, não obstante milhões dizerem não à guerra como confrontação bélica, elas continuam existindo, e isso por motivos vários. Assim como os homens julgavam o tempo pela sua aparência, assim também nossos contemporâneos o julgam. Pensam que elas são conseqüências de coisas aparentes. Mas vamos mostrar que as coisas têm outra razão, por poucos especulada.
Mesmo com a crescente onda de violência, a maioria vive sonhando com um dia de "mar de rosas". Haverá? Sim, haverá. Mas apenas para alguns.
A guerra aparente e com aparato bélico é condenada. Assim como são condenadas as atrocidades decorrentes dela. Mas existe uma guerra pior, quase sempre não aparente, e que a maioria prefere ignora-la, se adaptando a ela. É uma guerra pessoal, e tem origem no coração dos homens, sede de todo ódio que existe. Numa guerra bélica os cidadãos de um país, costumam se unir para se defenderem e ajudarem mas devido aos interesses comuns. Caso esses interesses divirjam, eles se desunem. E ainda que unidos por interesses comuns, eles estão cada vez mais distantes.
Acaso sabem os homens a razão de seu procedimento?
Temos convicção de que os tempos já são findos e isso sabemos pelos sinais dados por Jesus. Ele disse: ... E ouvireis de guerras e de rumores de guerras; olhai não vos assusteis, porque é mister que isso tudo aconteça, mas ainda não é o fim. Porquanto se levantará nação contra nação, e reino contra reino, e haverá fome, pestes, e terremoto, em vários lugares, Mt. 24:6 e 7.
Mas e as razões disso?
As razões estão no próprio homem. Veja: Sabe, porém, isto: que nos últimos dias sobrevirão tempos trabalhosos. Porque haverá homens amantes de si mesmos, avarentos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a pais e mães, ingratos profanos, sem afeto natural, irreconciliáveis, caluniadores, incontinentes, cruéis, sem amor para com os bons, traidores, obstinados, orgulhosos, mais amigos dos deleites do que amigos de Deus, tendo aparência de piedade, mas negando-lhe o poder ou a eficácia dela, II. Tm. 3:1-4.
Os sinais são uma conseqüência do comportamento dos homens Afirmamos isso com base na palavra de Deus ao profeta Isaías: A terra pranteia e se murcha: o mundo enfraquece e se murcha: enfraquecem os mais altos do povo da terra. Na verdade a terra está contaminada por causa dos seus moradores; porquanto transgridem as leis, mudam os estatutos, e quebram a aliança eterna. Por isso a maldição consome terra; e os que habitam nela serão desolados; por isso serão queimados os moradores da terra, e poucos homens restarão. Is. 24:4-6.
Ora se poucos homens restarão, então é porque poucos serão havidos dignos de sobreviverem. E se poucos são dignos é porque poucos são obedientes e tementes a Deus.
Qual a solução, então? A solução é aceitar a Cristo. Pois Ele mesmo disse: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida. Ninguém vem ao Pai, senão por mim, Jo. 14:6.
Não há outro caminho. Pois não há dois caminhos que levem a um mesmo lugar. Ainda que esse caminho seja estreito, e a porta apertada, é por essa que entrarão os que hão de ser salvos. E muitos procurarão entrar por ela, mas não acertarão.
Desconfie de todo caminho largo. Pois disse Jesus: Larga é a porta e espaçoso o caminho que conduz à perdição, e muitos são os que entram por ela. Mt. 7:13.
oliprest
Enviado por oliprest em 18/08/2007