Há quem seja considerado “in” por estar sempre em evidência, sendo bem INformado, viva IN fashion (na moda), IN tour (viajando), IN day (atual), IN tutto (em todas), como coca-cola.

E como a preocupação dessas pessoas é só consigo e com a ovação da platéia que também quer estar ou ser “IN”, os meios não importam, contanto que lhes levem aos f(IN)s cobiçados, fazendo-os INfalivelmente, serem notados ou observados, mencionados, comentados, brINdados, INalados, INjetados e INgeridos.

Preocupam-se com tudo: com o perfume, com a postura, com o cabelo, com a roupa, que tem de ser do legítimo INdigo, etc.
Seu mundo gira em torno da crista da onda. Se uma passa, procuram logo outra para surfarem, a fim de verem a todos lá de cima, e saber quem é quem, buscando saber quem lhe INteressa, e pode lhe propiciar algum “IN”.

Mas para estar assim elas sempre estão também: IN débito, INseguras, INsinceras, INgratas, INdolentes, INvejosas, INdecorosas, INdecentes, INtolerantes, INjustas.

E terminam suas vidas “IN” classificado de missa enterro convite, ou de missa de sétimo dia. Elas que eram colunáveis e sustentavam as colunas sociais enquanto estavam IN vitro. Mas, agora, IN morto, jazerão por breve tempo na lembrança de uns poucos, até serem esquecidas pra sempre.

Seja “IN”, se este não vir antes do substantivo ou do adjetivo, senão você estará INternado para ser cINzas.