O conceito de estranho é muito relativo. Nós julgamos ser estranho alguém que não se vista como nós ou fale como nós. Mas, será que estranho não seria quem faz o que contraria princípios régios e divinos?

Houve homem no passado que tinha aparência diferente da maioria, ou que até nu andou, mas que era um homem de Deus, como Elias e Isaías, ou João, o batista, e o próprio Jesus.

Se formos a outro país de cultura muito diferente da nossa e usarmos os trajes que costumamos usar aqui, seremos tidos por estranhos e chamaremos a atenção das pessoas de lá para nós.

Deus diz por um profeta que ele vai punir os que se vestem de trajes estrangeiros. Sofonias 1:8.

Quem são esses? Ora, cada povo tem o seu modo de se trajar. O que parece estranho para uns, não parece para outros. Entretanto, vejo que existe uma maneira que deve ser regra geral, que é o modo singelo e natural. Porque o natural é sem ostentação. E isso é manifesto por Pedro em uma das suas epístolas, quando diz que o enfeite das mulheres não deve ser no exterior, mas em um coração manso e humilde, como Sara, a qual chamava a Abraão de Senhor.
Com certeza Deus tem um modo que deve ser o modo correto para todos. Isso parece evidente no texto de Isaías, onde Deus fala na punição das mulheres e varões do seu povo, dizendo a causa para isso. Is. 3:16-26.

Portanto, sejamos sem ostentação, mas naturais, singelos ou simples como requer Deus, e, assim, seremos aos seus olhos diferentes dos estranhos ou estrangeiros.

Guarulhos, 17/02/2023

Oli Prestes
Missionário