Fugir não é exatamente ser frouxo ou covarde, mas pode ser estratégia para se sair bem em situações de possível confronto. Senão vejamos.

Jacó fugiu para longe do seu lar e do convívio com os seus pais, para evitar ser morto por seu irmão Esaú.

José fugiu da esposa do seu patrão Potifar, a fim de não pecar contra Deus e o seu amo.

Elias fugiu de Jezabel, esposa de Acabe, rei de Israel, pois ela havia jurado matá-lo.

Davi fugiu do seu filho Absalão, pois não quis se bater com ele pelo reino e trono de Israel. Também fugiu da presença de Saul e dos termos de Israel, a fim de não ser morto por ele.

Jeroboão fugiu para o Egito, porque Salomão intentou matá-lo, depois que Deus revelou por um profeta que daria dez partes do reino de Salomão para Jeroboão.

Enfim, são vários os casos de fugas feitas por homens de Deus, como estratégia para não se dar mal, não por covardia.

Isso deve servir de exemplo para o povo de Deus no presente, pois, longe de mostrar fraqueza, mostra sabedoria e prudência.

Mas, houveram casos nos quais a fuga foi resultado de fraqueza e devido alguém que fugiu estar em falta diante de Deus. Foi o caso de Caim. O caso do povo de Israel diante do povo de Ai. Os Israelitas diante dos Filisteus das montanhas.

Isso mostra que, nesse caso, a fuga foi resultado de fraqueza e falta quanto ao que Deus determinou para ser cumprido pelo seu povo.

Nos casos mostrados ao início, foi estratégia, nos casos de falta, foi fraqueza.

Sejamos fortes mediante obediência aos mandamentos de Deus, a fim de não ter que retroceder por medo e covardia diante dos adversários.

Guarulhos-Sp, 31/01/2024

Oli Prestes
Missionário