O mês de fevereiro, tão ansiosamente esperando por alguns, notadamente por aqueles que dizem que ninguém é de ferro e precisa do carnaval para relaxar, chegou. E, surpreentemente, estamos no segundo mês do ano. Nessa velocidade em que o tempo está indo, já já estaremos também surpresos com a passagem deste ano.

Como não deixar o templo fluir tão rapidamente? Não é fácil, mas é possível. É só desacelerar a corrida. Porque, quanto mais rápido se caminha, mais rápido se chega ao fim do objetivo, embora haja quem tenha uma meta inalcançável, e, por isso, não vá alcançá-la.

Quando eu era jovem, conversando com um que foi meu irmão e já não está aqui entre nós, ponderávamos sobre o ano 2000, e quem teria a sorte de chegar até ele. E de lá para cá já se vai cinquenta e seis anos. Ele foi no mesmo ano, na flor da mocidade, aos dezenove anos, quando sofreu um acidente servindo a pátria brasileira. Final trágico para ele, triste para mim e os que eram seus consanguíneos e amigos.

Este mês é um mês de muita alegria para muitos, mas não será de alegria para todos, embora o meu desejo seja diferente. Porque não é que sejamos promotor de maus augúrios, mas é a sequência desta existência.

Quem desacelerar, poderá ver outros carnavais, mesmo que uma coisa não garanta outra.

Alguns irão correr atrás da alegria e da folia, e não voltarão, ou só voltará o que não mais servirá a não ser para servir de adubo ou para alimento dos gusanos.

Não podemos esquecer que o que o homem semear, isso também ceifará. Portanto, façamos “o bem”, ou seja, cumpramos a Lei de Deus, a qual é a Sua Justiça e Verdade, porque a seu tempo ceifaremos se não houvermos desfalecido.

Guarulhos-Sp, 1/02/2024

Oli Prestes
Missionário