Todo pecado é erro, mas nem todo erro é pecado
Embora a Bíblia defina bem o que é pecado e também diga que um filho de Deus não pode pecar, inúmeros do povo de Deus não sabem o que é pecado e vivem pecando, conscientemente ou não. Vamos mais uma vez falar sobre o tema, buscando elucidar o que é pecado e o que é erro. Vejamos!
Segundo o Espírito Santo diz pelo apóstolo João, o pecado é transgressão e transgressão é iniquidade. E esta é a violação de um princípio, lei ou regra dada por alguém hierarquicamente superior. Seja na esfera divina ou terrena.
Assim, Deus tem princípios claramente definidos para o seu povo. E esses princípios divinos estão delineados nas Sagradas Escrituras, que contém o cânon sagrado, ou as regras divinas para o cidadão do Reino dos céus, o domínio do céu sobre os cidadãos do céu, os quais vivem na Terra.
Assim como um cidadão tem que obedecer as leis do seu país mesmo estando morando em outro país, do mesmo modo acontece com um cidadão dos céus. Embora ele viva na Terra, ele está sujeito às regras do céu, além das regras do país em que viva, desde que essas regras do país em que ele viva não contrarie as regras dos céus ou divinas. Afinal, os cidadãos dos céus são peregrinos e forasteiros aqui nesta pátria, a Terra. Ou seja, está de passagem aqui, pois é estrangeiro aqui. Essa é a razão porque o mundo não os aceita nem os reconhece. Porque a Terra foi dada aos filhos dos homens, não aos filhos de Deus. Estes, como Abraão, esperam a pátria cujo arquiteto é Deus, no porvir.
Sendo o pecado a transgressão dos princípios divinos, é preciso saber quais são esses princípios. Existe o princípio principal e geral, o qual é a lei de Deus, o decálogo, o qual está no livro de Êxodo, capítulo 20 do verso 3 até o versículo 17, que diz:
“1 Não terás outros deuses diante de mim.
2 Não farás para ti imagem de escultura, nem semelhança alguma do que há em cima nos céus, nem embaixo na terra, nem nas águas debaixo da terra. Não as adorarás, nem lhes darás culto; porque eu sou o Senhor, teu Deus, Deus zeloso, que visito a iniquidade dos pais nos filhos aos milhares dos que me aborrecem e faço misericórdia até a terceira e quarta geração daqueles que me amam e guardam os meus mandamentos.
3 Não tomarás o nome do Senhor, teu Deus, em vão, porque o Senhor não terá por inocente o que tomar o seu nome em vão.
4 Lembra-te do dia de sábado, para o santificar. Seis dias trabalharás e farás toda a tua obra. Mas o sétimo dia é o sábado do Senhor, teu Deus; não farás nenhum trabalho, nem tu, nem o teu filho, nem a tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu animal, nem o forasteiro das tuas portas para dentro; porque, em seis dias, fez o Senhor os céus e a terra, o mar e tudo o que neles há e, ao sétimo dia, descansou; por isso, o Senhor abençoou o dia de sábado e o santificou.
5 Honra teu pai e tua mãe, para que se prolonguem os teus dias na terra que o Senhor, teu Deus, te dá.
6 Não matarás.
7 Não adulterarás.
8 Não furtarás.
9 Não dirás falso testemunho contra o teu próximo.
10 Não cobiçarás a casa do teu próximo. Não cobiçarás a mulher do teu próximo, nem o seu servo, nem a sua serva, nem o seu boi, nem o seu jumento, nem coisa alguma que pertença ao teu próximo. Êxodo 20:3-17.
Essas são as regras divinas básicas para o povo de Deus, o povo santo, separado. E são regras universais. Veja.
“De tudo o que se tem ouvido, a suma é: Teme a Deus e guarda os seus mandamentos; porque isto é dever de todo homem.” Ec. 12:13.
Essas regras não devem ser violadas, já que a violação delas resulta em condenação com morte eterna. Esses princípios universais foram instituídos antes de a Terra existir; foram dados aos patriarcas e profetas antes de terem sidos dados à primeira nação instituída por Deus como seu povo, a nação saída do Egito de sob o jugo de Faraó, rei do antigo Egito, e foram declarados de viva voz por Deus para aquele povo, e dados em tábuas de pedra a Moisés, levita escolhido para liderar aquela nação para assentá-la na terra que havia sido prometida para aquele povo.
Entretanto, as leis ratificadas no Monte Sinai não são as únicas exigências a serem observadas. Afinal Deus diz por Oséias que Ele prescreveu dez mil preceitos para o Seu povo. Os. 8:12.
Esses preceitos incluem várias instruções sobre diversos assuntos, como alimentos, relacionamento conjugal, fraternal, social; de propriedade; sobre saúde, remuneração por serviço recebido; sobre questões doutrinárias, etc.
Quanto a erros comuns, os quais nem sempre são pecados graves que impliquem em morte eterna, há inúmeros. Desde um aborrecimento, o qual poderia ser evitado, até uma infração involuntária de trânsito.
Digamos que alguém cometa um erro de trajeto quando estiver dirigindo um carro. Ele poderá sofrer atraso, perda de tempo e combustível, e até perda por chegar fora de hora ao lugar a que se destinava, mas não será um pecado nem será passivo de castigo por parte de Deus.
Mas existe comportamento que pode resultar em morte de outrem, como esquecer um filho incapaz em um veículo fechado, levando-o a óbito. Ou negligenciar um equipamento de segurança, que possa resultar em acidente grave. Isso pode até passar despercebido pelas autoridades fiscalizadoras, mas não por Deus.
É possível até errar quando ao seu próprio corpo. Isso pode acontecer por ingestão de má alimentação ou por prática de atos libidinosos, erotismo, sensualidade, concupiscência, etc. Isso resultaria em delito grave perante Deus. Mesmo casos como coito interrompido, relação com a mulher na sua separação, bem como outros atos considerados pecaminosos por Deus, poderão ser impeditivos de vida eterna.
Por tudo isso, é preciso conhecer o que Deus requer para viver com Ele, a fim de não perder a carreira para o alvo proposto, e não receber a mensagem:
“NÃO TENHO ACHADO ÍNTEGRAS AS TUAS OBRAS NA PRESENÇA DO MEU DEUS.” Ap. 3:2.
Guarulhos-Sp, 05/04/2025
Oli Prestes
Missionário
oliprest
Enviado por oliprest em 04/04/2025
Alterado em 05/04/2025