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VITIMAS DA IGNORÂNCIA

Será que a ignorância mata? Com certeza, veja:

Na década de 90 dezenas de pessoas foram contaminadas por um elemento químico radiativo, pela ignorância e ação de um homem, que rompeu a bala na qual havia césio para utilização na área médica. Como resultado várias pessoas morreram nos meses que se seguiram ao fato,  outras nos anos seguintes, e outras, ainda hoje, sofrem as conseqüências da ação radiativa do elemento químico exposto na ruptura da cápsula que encerrava o material.

E a ação dos elementos radiativos é de tal amplitude que mesmo pessoas de elevado saber foram vítimas deles. Nem mesmo a cientista que o descobriu escapou da ação fatídica do elemento radiativo. A mulher que descobriu a radiatividade, madame Curie, morreu em conseqüência da exposição aos raios radiativos provocados por elemento radiativo. Mas o seu sacrifício tem prolongado a vida de milhões que morreriam prematuramente não fosse o uso terapêutico da radiatividade utilizado na destruição de tumores malignos de câncer os mais variados.

Mas surpreende-me o fato de haver tanto conhecimento no mundo, os quais são divulgados diariamente na mídia, e ainda assim haver tanta desinformação e/ou falta de assimilação de conhecimento.

E mesmo pessoas de relativo saber, com elevado grau de conhecimento adquiridos em escolas de nível superior, considerados, portanto, doutores estão incorrendo em erros que podem ser fatais não só para si como para outros.

Há alguns anos eu assisti a uma palestra ministrada por um médico de nome Souto Maior, o qual discorreu sobre a hanseníase. Nela o médico falou sobre os tipos de hanseníase bem como sobre o modo de preveni-la, além de como identificá-la no estágio inicial ou antes das seqüelas e deformidades que ela causa. Também falou do período de incubação da doença, o qual pode chegar a quatorze anos. E uma coisa curiosa me chamou a atenção na sua exposição: Disse o médico que se se pegar a água do banho da donzela mais bonita da cidade e decantá-la se encontrará o bacilo de Hansen, nome do micróbio causador do mal de Hansen. Bacilo é como é classificado o tal micróbio, e Hansen é o sobrenome do seu descobridor, Dr. Gerhard Armauer  Hansen, médico norueguês.

E uma orientação relativamente simples para evitar contrair a tal doença é não deixar as roupas de uso diário em locais úmidos ou sem expô-las ao sol. Que a umidade concorre para a proliferação do micróbio. E que colocar as roupas periodicamente expostas aos raios solares é uma ação preventiva.

Mas eu convivo diariamente com pessoas que são extremamente exigentes quanto ao asseio da casa, piso, utensílios de cozinha, roupas de cama, etc., mas descuidam-se de uma coisa tão ou mais importante, a toalha com a qual se enxugam e que deixam no banheiro, que é local onde pouco penetra luz solar direta. E não raro voltam a utilizá-la no banho seguinte sem que a mesma tenha sido exposta ao sol ou mesmo a ação da luz e do vento que poderiam concorrer para secá-la e evitar a proliferação de micróbios como o da hanseníese, doença que está associada à falta de higiene, portanto própria de pessoas que vivem em meios com precário saneamento básico.

Apesar de que há registro bíblico de casos de pessoas que foram vítimas de tal afecção como punição de Deus por transgressão. Foi ocaso de Miriã, irmã de Moisés, líder do povo de Israel, e Uzias rei de Judá. Nm. 12:10; 2 Cr. 26:19:23.

Hoje a medicina tem desenvolvido mecanismos altamente eficazes contra algumas doenças transmitidas por micróbios, são elas as vacinas contra: difteria, tuberculose, sarampo, hepatite, varíola, paralisia infantil ou poliomielite, coqueluche, febre amarílica, tétano, gripe, etc. Mas vacinas contra algumas doenças que são causas de muitas mortes, como a malária e a dengue, ainda não foram feitas.
E só a malária atinge três grandes continentes infectando mais de um bilhão de pessoas por ano na África, Ásia, América  Central e América do sul, principalmente a Amazônia legal.

E o meio mais comum de contágio são os insetos, os quais hospedam os micróbios, e os alimentos. Aliás, este é o maior causador de enfermidades não só pela admissão de micróbios quando da sua ingestão, como pela ação maléfica das quantidades ingeridas e do que é ingerido. Penso que a maior causa de mortes nas pessoas atualmente é alimento, já que a maioria das doenças cardiovasculares tem como principal agente os excessos na quantidade e na qualidade dos alimentos, principalmente a gordura e os alimentos que concorrem para a sua sintetização  na forma prejudicial, o que concorre para a formação de cânceres nas suas mais variadas formas.

E muitas dessas doenças poderiam ser evitadas com um gesto muito simples: obediência e gratidão. Obediência àquilo que Deus determinou para o seu povo, que são as leis, estatutos, preceitos e ordenanças, e gratidão quando da ingestão dos alimentos.

Quando Deus deu regras de comportamento para o povo que ele retirou do Egito, Ele, por meio de Moisés disse: “não porei sobre vós nenhuma enfermidade que pus sobre o Egito. Donde inferimos que Deus manda enfermidade. Outrossim, na maldição prevista para os desobedientes, está: enfermidades das quais não poderás curar-te. Do que inferimos que enfermidade da qual o seu povo não se pode curar é resultado de maldição.

Por isso é necessário que o povo de Deus reavalie o seu comportamento e retorne aos princípios elementares determinados por Deus. E para isso é necessário buscar nas sagradas Escrituras tais princípios, para deixar de ignorância ou de ser ignorante, pois ignorância mata! E não adianta achar que por ser povo de Deus ou amado de Deus que não está sujeito às leis bioquímicas e/ou biológicas criadas por Ele. Haja vista o que está ocorrendo no meio do povo que se nomeia de povo de Deus, que está sofrendo das mesmas mazelas que acometem os gentios.

S.Paulo, 23/02/08

oliprest
Enviado por oliprest em 02/03/2008
Alterado em 12/01/2019


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